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Essa consciência ecológica fortemente desenvolvida nas últimas décadas e nossa proximidade com os animais domésticos, principalmente cães e gatos, nos sensibiliza em relação à toda a flora e fauna selvagem. Todos, exceto o homem, vivem em harmonia com a natureza ocupando seu lugar na cadeia alimentar. Devoram-se uns aos outros naturalmente, sem causar desequilíbrio e colocar em risco a integridade do planeta.

Escrevo sem base científica, são reflexões baseadas na minha experiência. Mas há realmente lugar para um elefante que come 125 quilos de plantas, capim e folhagens, e bebe 200 litros de água por dia, na sala de sua casa? Sua tromba suga 10 litros de água de uma só vez. Ele defeca 60 quilos excrementos e urina 120 litros. E um rinoceronte? Ele passa praticamente metade do dia comendo… Um hipopótamo pode consumir 68 kg de grama a cada noite. Que tal uma girafa de 6 metros de altura? É um animal herbívoro que se alimenta, principalmente, de folhas de acácias, uma planta com grande quantidade de espinhos. Como as girafas são dotadas de uma língua flexível de aproximadamente 46 centímetros, a retirada das folhas é feita de maneira bastante segura. Esse animal come em média 34 quilos de alimento por dia, passando a maior parte do tempo alimentando-se. Todos exigem grandes áreas selvagens para viver e procriar. Multiplique esses números por leões, tigres, ursos, cobras e lagartos, búfalos, gnus, águias, baleias e focas. Nenhum, absolutamente nenhum, disposto a dividir território com os seres humanos.

E o que dizer dos insetos? Milhões de gafanhotos devorando plantações e tudo que for verde! Larvas, pulgões, cochonilhas, formigas, cupins, todos devorando toneladas de alimento a cada minuto. Os ácaros seriam insetos? Temos pernilongos, mosquitos, pulgas, piolhos, percevejos e outros, sugando nosso sangue! Teríamos vencido essas lutas sem o engenho e a tecnologia humana? Graças a Deus não estávamos por aqui quando os dinossauros andavam livres e pesadamente sobre a Terra. Seria quase impossível fugir de um Tiranossauro faminto ou das garras de um pterodáctilo voador.

Amo os animais, de paixão. Não sou capaz de matar uma formiga, pois vejo nessa minúscula criatura a manifestação da mesma energia que sustenta planetas e estrelas. Ao mesmo tempo não tenho problemas de consciência quando como um frango, um peixe ou um bife. Fui criado com a compreensão de que devemos nos alimentar do que nos é oferecido, questão de sobrevivência. Torço para que encontrem uma solução de coexistência entre nós e eles, mas pobres dos nossos queridos irmãos animais… Entre um lindo e branquinho bebê foca e um frágil filhote humano, não haverá dúvida. Não há espaço para todos na arca da evolução. Só os mais adaptáveis resistem, e adaptação é a qualidade em que o bicho homem é o grande campeão! Somos imbatíveis nesse quesito, ainda que insistimos em nos ver como um personagem à parte, não natural. Não só somos parte integrante, como elemento fundamental do equilíbrio presente. Ele é resultado da nossa intervenção, através da nossa natureza tecnológica, no mundo e tudo que nos cerca.

Uma lógica divinamente absurda colocou o homem no planeta na hora certa e reserva para ele um plano perfeito, em execução. A acelerada evolução tecno-científica das últimas décadas comprova esse planejamento. Ahh… mas e as abelhas? Somos capazes de criar uma polinização artificial? Sim. Somos capazes de produzir alimentos sintéticos e suprir as necessidades de toda população mundial? Sim. Somos capazes de viagens interplanetárias e explorar o Universo? Sim. Compare os primeiros anos da corrida espacial com os dias atuais. Imagine um século adiante… E daqui a 1.000 anos?

A verdade é que somos os escolhidos. Existe vida fora da Terra? Talvez. Vida inteligente? Talvez. Mais avançados que nós? Provavelmente não. Se o fossem, já nos teriam visitado, para o bem ou para o mal. Até o momento estamos sós. Não há nenhuma prova real, somente divagações e teorias. É difícil para nós. Somos as últimas gerações de perfil absolutamente terrestre. Em breve, formaremos populações voltadas para a conquista do espaço infinito semeando, em milhões de bilhões de planetas habitáveis, as sementes cuidadosamente cultivadas neste pequeno planeta azul do sistema solar, chamado Terra.

CaMaSa